segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Relatório Oficial - Robô Gladiador

Beatriz Bini            07  - membro do comitê

Franciny Barreto   12 - líder
Naiara Oliveira      30
Vitória Gomes        38

O robô gladiador nada mais é que um carrinho controlado por um controle remoto e levará uma bexiga na parte de cima do seu corpo, já no escudo terão 3 agulhas, cujo objetivo será furar a bexiga do robô adversário. É possível identificar vários conceitos físicos envolvidos, como:

Força de atrito cinético:  
Força de atrito presente antes do robô entrar em movimento.

Força de atrito estático: 
Força de atrito presente durante a movimentação do robô.

Velocidade:
 É o deslocamento do robô em função do tempo em que ele cumpre determinado trajeto.

Corrente elétrica: 
Os elétrons que fluem da pilhas do controle para o robô, movimentando suas rodas.


                                                                       Vista lateral
                                                                   Vista de cima
                                                                     Vista de frente

Procedimentos:
(Foi seguido tutorial dado pelo Bettoni e o tutorial postado no blog fisicaidesa3.blogspot.com.)

O robô é dividido em 2 partes: a parte elétrica e a parte mecânica

Parte elétrica
Ligação das chaves
As chaves devem ser fixadas numa caixa plástica que irá servir de controle remoto. A caixa deve ser furada para que as chaves se encaixem e haja lugar para colocar as pilhas.
     Começando por soldar os 6 fios (de aproximadamente 5 cm) 
Preparo dos cabos
Primeiro deve-se cortar  uns 7 cm da capa do cabo que o recobre nas duas extremidades, usando para isso um estilete. Nesse procedimento, deve-se tomar o máximo de cuidado para que os 4 fios internos não sejam danificados.Guarde os pedaços de capa de fio, pois eles servem para prender o  eixo das rodas.
As pontas dos fios internos devem ter 0,5 cm descascados para a soldagem.
     Os cabos desse tipo possuem condutores com cores diferentes que devem ser identificados com os números 1,2,3 e 4 (marque num papel as cores correspondentes para não confundir depois).
Soldagem do cabo aos motores
Os fios 1 e 2 serão soldados a um dos motores, enquanto os fios 3 e 4 serão soldados ao outro motor. Se os motores ficarem com sentidos invertidos, basta inverter a ligação dos fios de um deles. 
O cabo deve ser preso junto à base móvel para se evitar que eles forcem os terminais dos motores em caso de um puxão mais forte.
Soldagem do cabo às chaves
O próximo passo consiste na soldagem dos fios do cabo às chaves. Não faça trocas, pois se  isso ocorrer, o robô não irá funcionar.
Ligação do suporte de pilhas
Agora basta soldar os fios do suporte de pilhas nos pontos indicados. 
  Teste da parte elétrica
Terminando de montar esse circuito elétrico já é possível fazer um teste de funcionamento. Para isso, coloque pilhas no suporte. Apertando os dois botões para frente, os dois motores devem girar no mesmo sentido. Se isso não ocorrer, inverta os fios de um deles. Se algum motor não funcionar ou os dois, verifique todas as ligações, se as soldas estão corretas ou se  você não cortou acidentalmente os fios do cabo.
Caixa do controle
Agora é só fechar as chaves da caixa, e a parte elétrica está finalizada.

Parte mecânica
Montagem do chassi
    O   chassi   pode   ser   feito   de   papelão,   plástico   ou
madeira com as dimensões mostradas aproximadas de 25 cm x
12 cm. Uma solução alternativa interessante é usar suas
caixas   plásticas   de   CD   montadas   em   oposição.
            Roda frontal
Na parte frontal deve ser fixada a roda livre. Existem duas possibilidades, conforme o tipo de roda adquirida. Algumas possuem apenas um pino. 
A furação é feita colocando- se uma caixinha sobre a outra na posição em que as tampas abrem para lados opostos e marcando-se com uma caneta hidrográfica o local de dois furos (não será necessário usar os quatro).
Feita a marcação, use a ponta de um ferro de solda aquecido para fazer os furos, tirando (depois) as rebarbas do plástico com um estilete. A roda é presa com parafusos de 3/4 x 1/4 ou próximo disso, com porcas e arruela.
Uma folha de metal rígido ou mesmo plástico é colocada na parte de baixo do chassi de modo a evitar que ele dobre. 
O importante na escolha da roda é que ela seja a mais leve e mole possível para poder acompanhar os movimentos rápidos do robô.
Rodas propulsoras
As rodas propulsoras são feitas com CDs comuns.
Inicialmente colocamos em torno de cada CD fitas isolantes para servir de “pneus”, de modo a aumentar a aderência do robô em relação ao solo e a própria transmissão de movimento pelo motor.
Em cada CD colocamos uma rodinha de plástico e o eixo tirado de um carrinho de brinquedo. A roda plástica da outra extremidade é retirada.
O ponto crítico nessa fixação é que a centralização da rocinha no CD deve ser perfeita. Se houver excentricidade, a roda pode jogar afetando a mobilidade do robô.
Também, devemos cuidar para que o eixo escolhido não seja muito curto (deve ter pelo menos 4 cm) para que as rodas fiquem firmes, não “jogando” com o movimento co robô.
          Fixação das rodas propulsoras  
Para a fixação usamos dois pedaços de canudinhos de refresco, que são cortados de modo a deixar aproximadamente meio centímetro do eixo de cada roda livre.
Cortamos, depois, pedaços de papelão e os colocamos na base do robô.
O canudinho vai servir  de bucha para a passagem do eixo das rodas é colocado entre os pedaços de papelão. Deve-se cuidar para que a sua fixação seja tal que não impeça o movimento das rodas e que não fique nenhum jogo.
Nas extremidades do eixo são colocados dois pedacinhos de capa de fio (que pode ser aproveitado do cabo – veja parte elétrica) para impedir q ele escape. 
          Preparação da base articulada e fixação do motor
Os motores são fixados na base articulada, que no nosso é a tampa móvel da caixa de CD, de modo que eles tenham apenas os eixos apoiados nas rodas propulsoras. A pressão do eixo sobre as rodas propulsoras é garantida por um elástico.
Um ponto importante,ao se colar o motor é que eles devem ser alinhados com as rodas CDs de modo que seus eixos se apóiem exatamente sobre elas, sem o perigo de escapar. Observe que no eixo de cada motor colocamos um “prolongador” que nada mais é do que um pedacinho de tubo de tinta de caneta esferográfica vazia.
Esse sistema tem a vantagem de não forçar o motor, mesmo em função de balanço da roda devido a desalinhamentos ou excentricidades, como também de evitar travamentos ou mesmo problemas, caso o robô venha travar um combate. O motor irá girar em falso sem perigo de haver uma sobrecorrente capaz de causar sua queima.
Essa parte articulada terá o local para se colocar um parafuso com porca para prender o elástico. O furo para esse parafuso, é feito com o soldador. 
Na parte inferior não articulada do CD fazemos outro furo, onde um novo parafuso prenderá a outra extremidade do elástico 
Para evitar puxões do fio, que podem rompê-lo ou fazer com que se soltem dos motores, o cabo pode ser preso ao conjunto com a ajuda de uma braçadeira, ou outro recurso equivalente.  

        Armas e balão
As armas consistem em agulhas de tricô ou de costura de no Maximo 10 cm de comprimento, que podem ser fixadas em um anteparo na parte frontal.
Será importante, que no transporte as agulhas fiquem protegidas com canudo plástico para evitar acidente.
O balão deverá ser fixado no centro do robô de modo a ficar voltado para trás 

Teste final de funcionamento
O teste final de  funcionamento consiste em verificar se o robô se move corretamente nas direções desejadas e com boa agilidade. Deve-se ter atenção para com o motor, verificando se o eixo não escapa durante o movimento ou se ele não trava.

BIBLIOGRAFIA

- REVISTA MECATRÔNICA FÁCIL Ano 2 – n° 0 – Março/Abril                                                                                                     2003         
- www.mecatronicafacil.com.br

Obs:  Nós decidimos colocar agulha de seringa, pois fura com mais facilidade.



Prova mínima:

A prova mínima é o robô andar em forma de 8, porém o grupo ainda não conseguiu cumprir essa prova, mais testes serão realizados para conseguir cumprí-la

Conclusão:
O projeto do 3º trimestre foi uma aplicação do conteúdo do primeiro ano do ensino médio como por exemplo o estudo do atrito, velocidade. O estudo da velocidade média, como tempo e espaço do trajeto do robô também foi aplicada. E também conteúdos vistos esse ano como eletricidade, passagem de elétrons, potência, no caso a potência que o motor do robô aguenta. Esse projeto foi uma forma de aplicar o conhecimento adquirido no primeiro e terceiro ano do ensino médio. O nosso robô ainda falta cumprir a prova mínima, que foi descrita acima, haverão mais testes antes da competição, mas por enquanto em relação ao robô, o resultado não está sendo satisfatório, nós chegamos a conclusão de que está faltando o controle sobre o robô, é preciso mais testes para que se consiga controlar melhor ele. Em relação ao grupo, o grupo esteve ainda mais participativo e envolvido no projeto.